CEMITÉRIO DOS ESCRAVOS EM MENDANHA
Tombado pelo município em 2004, este monumento nos remete à ancestralidade africana e é considerado um relevante sítio arqueológico associado à história da escravidão nas Minas Gerais. Segundo a tradição oral, o cemitério foi construído nos tempos áureos da mineração, fruto da necessidade de um espaço exclusivo para o sepultamento dos africanos escravizados e afrodescendentes, demonstrando outro traço do preconceito racial daquela sociedade. No Brasil Colônia, a maioria dos proprietários não enterrava os cadáveres de seus escravos, abandonava-os em diferentes lugares, às vezes nos adros das igrejas para que as irmandades religiosas os enterrassem. Muitos costumes mortuários da África foram mantidos no Brasil pelos negros escravizados. Em Diamantina, o escritor Machado Filho descreveu como o sincretismo religioso se expressou em ritos funerários associados à cultura banta Cos negros da mineração, na região de São João da Chapada. No inicio do Século XIX, ele recolheu cantigas as quais deu o nome de vissungos, entre elas, um fragmento entoado quando os defuntos eram levados em redes até o local do enterro: “ei conga ererê conga auê, ei conga Maria Gombé, ererê congoá” (Machado Filho, 1985, p.79).
OBRA DE RESTAURAÇÃO DO CEMITÉRIO DOS ESCRAVOS, BEM MATERIAL TOMBADO PELO MUNICIPIO DE DIAMANTINA.
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