A Prefeitura Municipal de Diamantina, por meio da Diretoria de Patrimônio da Secretaria Municipal de Cultura e Patrimônio, concluiu uma nova atualização do Inventário do Patrimônio Cultural de Diamantina (MG) — um dos instrumentos fundamentais para a gestão, proteção e valorização do patrimônio histórico, artístico e imaterial do município.
A versão mais recente do levantamento reúne centenas de bens culturais inventariados distribuídos entre a sede e os dez distritos diamantinos, refletindo a amplitude e a diversidade do patrimônio que compõe a identidade local.
O Inventário Municipal é um documento técnico que identifica, descreve e registra os bens culturais de relevância histórica, arquitetônica, artística, paisagística, arqueológica e imaterial existentes no território de Diamantina. Por meio dele, o município assegura as bases para políticas públicas de preservação, conservação e educação patrimonial, integrando dados para o planejamento urbano, ações de restauro e reconhecimento de novas referências culturais.
A atualização contemplou bens imóveis, móveis, integrados, conjuntos paisagísticos, sítios naturais, bens arqueológicos e manifestações do patrimônio imaterial, organizados por áreas geográficas — da sede aos distritos de Conselheiro Mata, Desembargador Otoni, Extração, Guinda, Inhaí, Mendanha, Planalto de Minas, São João da Chapada, Senador Mourão e Sopa.
Entre os bens registrados destacam-se ícones arquitetônicos como o Teatro Municipal Santa Isabel, a Estação Ferroviária de Diamantina e a Santa Casa de Caridade, além de expressões culturais tradicionais como a Festa do Divino, a Seresta, a Banda Mirim Prefeito Antônio de Carvalho Cruz, o Modo de Fazer Tapete Arraiolo e as Festas de Santo Antônio, Nossa Senhora das Mercês e São Sebastião nos distritos.
O inventário também reconhece bens do cotidiano e da religiosidade popular, como imagens sacras, arquivos históricos, instrumentos musicais, muros de taipa de pilão e sítios naturais como a Gruta do Salitre, o Caminho dos Escravos e o Rio Jequitinhonha, reforçando a abrangência do conceito de patrimônio cultural adotado pelo município.
O trabalho é fruto da atuação técnica e de campo da Diretoria de Patrimônio, que desenvolve o inventário de forma contínua, contando com o apoio de pesquisadores, comunidades locais e instituições parceiras. Cada ciclo de atualização amplia o conhecimento sobre o território e fortalece as estratégias de preservação previstas no Plano Municipal de Cultura e no Plano Diretor de Diamantina.
Para o Secretário Municipal de Cultura e Patrimônio, Alberis Vinícius Cristiano Mafra, o inventário “é mais do que um documento — é um compromisso público com a memória e a identidade de Diamantina. Ele permite reconhecer o valor dos nossos bens culturais, orientar políticas de preservação e inspirar novas gerações a se apropriarem de sua história”.
A base de dados do Inventário do Patrimônio Cultural de Diamantina (MG) está disponível para consulta pública, fortalecendo os princípios de transparência, participação e acesso à informação. A iniciativa reafirma o protagonismo de Diamantina como Cidade Patrimônio Mundial e referência nacional em políticas locais de preservação cultural.
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📍 Secretaria Municipal de Cultura e Patrimônio – Prefeitura de Diamantina (MG)
💬 Preservar o patrimônio é cuidar do que somos. Diamantina: história viva, memória que inspira.