BANDA FOGOSA DO SAPO SECO
Reconhecida como Patrimônio Imaterial de Diamantina, a banda centenária desfila no carnaval com alegria e descontração. A tradição na confecção de máscaras e fantasias atrai milhares de foliões aos domingos e às terças feiras, ocasião que ela percorre ruas e becos da cidade.
Fundada pelos amigos e membros da família de Elias Sapo Seco, o bloco carnavalesco saiu às ruas pela primeira vez em 1923. Desde o seu surgimento, seus integrantes trajam alegorias artesanalmente elaboradas e máscaras artisticamente confeccionadas.
A agremiação representava a resistência em continuar ocupando as ruas e trazia para a esfera pública outras visões de mundo que eram representadas nas diferentes brincadeiras, alegorias, fantasias e máscaras. A partir dos simbolismos trazidos pela caracterização dos foliões, são apresentadas críticas ao cenário político, a problemas urbanos, dentre outros. Em alguns casos, as mensagens carnavalescas eram ora implícitas, ora declaradas, diretas ou indiretas, mas, na maioria das vezes, possuem caráter satírico e humorístico.
A tradição se mantém tanto na alegria e irreverência, quanto na descontração e “amor” pela banda e suas tradições. A dedicação à confecção das máscaras e alegorias demonstra isso.
Imagens de Ratin, Ricardo e fotos da confecção das alegorias e máscaras.
Crédito das fotos: Ligia Spindola
PREFEITURA DE DIAMANTINA